domingo, 17 de abril de 2016

o direito

É preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza, e o direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza.
Mantoan

Golpe?


Eu fico aqui doido pra comentar algumas postagens, mas sei que discutir com gente que tem opinião formada só vai me causar desgaste e nesse momento não tenho tempo pra esse tipo de coisa. Mas queria deixar aqui um breve depoimento a respeito do que tenho visto nas postagens de alguns amigos.
1. Postar opiniões fundamentadas em reportagens ultrapassadas só mostra o quanto a pessoa está desatualizada em matéria de informação.
2. Ser agressivo e ignorante como se fosse o dono da verdade só mostra o quanto a pessoa é frágil pra encarar uma discussão fundamentada.
3. Ser gentil, indiretamente se reportando a alguns que pensam igual a si próprio, mostra muito mais a vontade de se fechar num grupo do que se abrir pra o diálogo com ideias diferentes.
4. Defender direita ou esquerda, esse candidato ou aquele, não vai mudar o Brasil, nem mesmo desejar que a polícia prenda todo mundo significa que vai ter uma nova ditadura, e nem que isso será bom.
5. Sair as ruas e lutar por seus direitos é um ato tão legítimo quanto fazer greve e votar.
6. Socialismo e Comunismo não são necessariamente a mesma coisa, assim como a crítica ao capitalismo precisa ser mais objetiva.
7. Nem todos os países que passaram por situações semelhantes as que estamos passando tiveram desfecho melhor ou pior, nem igual.
8. Terceiro Mundo é subordinado ao Primeiro Mundo. Quem é o Segundo Mundo?
Nosso problema é com a incoerência de nossas ideias. O processo político que temos não pode ser levado a base de previsões. Antes da crítica e até mesmo de qualquer ato ou conclusão, sugiro a leitura de dois livros sobre a história do Brasil. Talvez depois de lê-los e comparar com alguns eventos mais atuais você mude algumas de suas opiniões. “História do Brasil” de Boris Fausto, e “A Formação do povo brasileiro” de Darcy Ribeiro. Estarei muito a fim de discutir política com quem tenha lido ao menos um desses livros, no mais, abs.

quarta-feira, 6 de abril de 2016